sábado, 5 de outubro de 2013

Missionários e Mártires SVD

GREGÓRIO FRĄCKOWIAK - Missionário e Mártire SVDLUÍS LIGUDA - (1898-1942) - Missionário e Mártire SVDESTANISLAU KUBISTA - (1898-1940) - Missionário e Mártire SVDLUDOVICO MZYK - (1905-1940) - Missionário e Mártire SVD

Missionários e Mártires SVD, um álbum no Flickr.

Via Flickr:
Os Missionários do Verbo Divino mártires beatificados são: Ludovico Mzyk (1905-1940), Estanislau Kubista (1898-1940), Luís Liguda (1898-1942) e Gregório Frᶏckowiak (1911-1942), portanto três sacerdotes e um Irmão Missionário. O seu martírio foi consequência de sua decisão de seguir Jesus-Cristo, fiéis ao carisma de nosso Fundador, Santo Arnaldo Janssen. Sua vocação religioso-missionária esteve guiada pela espiritualidade de nossa Congregação. Os Padres Mzyk, Kubista e Liguda receberam parte de sua formação em Nysa. Os Padres Kubista e Liguda também passaram pelo Seminário Maior de S. Gabriel, na Áustria. Estas duas casas foram fundadas por S. Arnaldo Janssen, tendo-se mantida muito forte a tradição e o carisma do Fundador em ambas. O Pe. Mzyk estudou em Sto. Agostinho, na Alemanha, e posteriormente em Roma. O Ir. Gregório recebeu a sua formação em Górna Grupa, na Polonia.
Por que foram presos e assassinados? Simplesmente porque não encaixavam na nova Ordem Mundial nazista. Por que foram objecto de ódio e discriminação? Porque eram cidadãos polacos e representantes da Igreja Católica. Não pediram ser mártires. Foram vítimas de uma ideologia enlouquecida. Os esforços do Superior Geral SVD da altura, Pe. José Grendel, e de outros confrades para obter sua liberação ou aliviar seus sofrimentos resultaram em vão. Nem a intervenção da Nunciatura Apostólica em Berlim foi útil. Os nossos confrades tiveram que valer-se de seus próprios meios humanos e da graça de Deus quando afrontaram a dor e a morte com fidelidade heróica. Deram testemunho o testemunho supremo que alguém pode ser capaz de dar: entregaram suas vidas, “Ninguém tem amor maior do que este: dar a própria vida por seus amigos” (Jo. 15,13)

Estes quatro irmãos nossos missionários não escolheram o seu destino. Não procuraram o martírio. Como outros milhões foram cativos de seu tempo e empurrados à guerra, à dor e ao ódio. Tentaram simplesmente permanecer fiéis cada dia a sua vocação religioso-missionária. Viveram a sua vocação no meio dos horrores e dificuldades da guerra. Os nossos quatro mártires aceitaram sua Via-sacra como um testemunho do Reino de Deus. Seus sofrimentos, talvez, tiveram pouco sentido para eles na altura, e suas mortes não tiveram nada de romântico. Mas puderam dizer com S. Paulo: “Combati o bom combate, conclui a minha carreira, tenho conservado a fé. Apenas espero agora receber a coroa de salvação, que aquele dia me será dada pelo Senhor, justo juiz” (2 Tim. 4, 7-8). Seu exemplo encoraja-nos a todos. Que no momento de angústia, possamos receber também nós a força do Espírito para testemunhar o Reino.

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